O Grêmio de Roger

Foto: Reprodução/Google
Intenso, efetivo, decisivo, ofensivo e muito bem escalado. Essa é a primeira impressão que Roger deu em seus 2 jogos no comando do Imortal. Com um comando maior do vestiário e sendo jovem, ele incentivou o time à um ponto que Felipão não conseguiu, e que por mérito vem justificando sua contratação em meio a tantos nomes no mercado.

Contra o Goiás, todos os gremistas ficaram triste com um empate, por que sabem que poderiam ter ganhado e até goleado. Diferente da tristeza da derrota, que fora de casa, com Felipão, seria quase inevitável. 

Contra o Corinthians, alegria e confiança em dobro, já que em casa, antes ganhávamos de 1 a 0 e retrancávamos, e agora, em menos de 4 minutos marcamos 2, e mais um ainda no primeiro tempo.

E reitero um assunto muito, mas muito importante: tenho o maior respeito a Felipão, mas o Grêmio de Roger, com relação a elenco é o mesmo, MESMO. Mudou a escalação, a formação, caiu a dependência de meio-armador no time e o time se posicionou perfeitamente tanto na zaga como no ataque.

Roger escalou o time, sem armador, com Giuliano e Luan alas, puxando para as laterais e as vezes para o meio, com o auxilio de Galhardo e de Marcelo Oliveira. Mamute e Pedro Rocha encostavam para triangulação e as vezes estavam dentro da área. Defensivamente, os 4 voltavam a marcar a saída de bola da defesa do Corinthians, pressionavam os volantes e cobriam as laterais.

NO ATAQUE: Giuliano e Luan foram para as pontas, criaram, driblaram e armaram em cima dos laterais e com a ajuda de Galhardo e de Marcelo Oliveira. Pouco se via isso no Grêmio de Felipão, que era um Grêmio sem laterais ofensivos. Pedro Rocha saía frequentemente da área para ajudar nas triangulações, e quando sem chances de passes, partia para cima sem medo de ser feliz. Mamute também saía da área com uma certa frequência, mas era o centro avante e em diversas vezes fez a função fixa. Quando se precisou de meio, Wallace e Maicon trocaram passes espetaculares, com um perfeito entrosamento. Resume-se que o Grêmio, quando quis ir pra cima, foi e fez. Finalizou quando quis e começa a ser temido também no ataque.
Grêmio no Ataque
NA DEFESA: Os 4 defensores, Galhardo que fez uma partida mediana, Rhodolfo que como sempre é xerife e marcou muito, Marcelo Oliveira que mesmo com o gol e com sua intensa movimentação não cansou e Geromel, que fez uma partida perfeita, e já tinha feito contra o Goiás sinalizam que defensivamente somos seguros e se precisar de reforço, na ala direita somente. Mas a grande “novidade” ficou por conta de Wallace, que nem completou 1 ano de time principal ainda e já é titular absoluto. Alto, forte e técnico. Um jogador espetacular. Uma pena não contar com ele na próxima partida. Maicon, junto com Wallace, marcou bem e quando precisou da sua saída de bola, fez com perfeição. E agora a verdadeira novidade do time do Roger: Giuliano, Luan, Pedro Rocha e Mamute voltaram todos a marcação. Marcaram a saída de bola em linha, cobriram os laterais e mesmo assim não cansaram tanto. Luan cansou sim, por que foi o melhor em campo e é craque. Giuliano, como todo o Grêmio, marcou mais do que atacou no segundo tempo. Pedro Rocha saiu cedo e Mamute também saiu.

Grêmio na Defesa
Esse Grêmio de Roger, que é intenso e ofensivo, tende a trazer muitos frutos para os gremistas. A confiança que tínhamos no começo do ano é muito menor com a de agora. Se pensávamos em cair, agora quem sabe uma chance na Libertadores. O elenco é o mesmo, mas o espírito não.

Parabéns Roger, continue com esse bom trabalho, confiamos em ti e acreditamos em coisa melhor. Intensidade e raça é o que queremos, e tu está proporcionando. Continuem assim.
VAMOS TRICOLOR, VAMOS PRA CIMA!

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