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O que são estes onze jogadores fardados de azul preto e branco que estão entrando em campo toda a semana para disputar campeonatos aqui no sul? Grêmio? Não, isso não é Grêmio. Isso não pode ser Grêmio. Não é o Grêmio que eu conheço. Não pode ser.
Meu Grêmio não perde duas partidas consecutivas em
casa, ainda mais para times (com todo respeito) muito inferiores a si. Meu
Grêmio tem um time de raça, que luta acima de qualquer coisa pela vitória seja
qual for a circunstância e que da o sangue pelas cores do clube. O que estou
vendo ultimamente não tem nada a ver com o Grêmio; time desmanchado, jogadores
sem vontade, elenco medíocre. Sem falar nas dívidas que assombram a todos.
Eu quero aquele Grêmio forte, aguerrido que mesmo
inferior transformava a vida dos adversários num inferno, pois tinha o
principal: vontade. Eu quero aquele Grêmio de 95, que passeava em campo. Quero
jogadores como Paulo Nunes, Jardel, Danrlei. Estes citados são insubstituíveis,
mas quero que no mínimo essa gurizada se inspire neles. Que tenham sede de vitórias
e títulos.
Não quero esse Grêmio, esse não me representa. Não
faz jus ao nome de imortal (há muito tempo). Quero o time que jogava por amor, e
que o que realmente interessava era o título de qualquer maneira, no chutão, na
força ou em qualquer adversidade.
Se a gestão está com problemas, eu não quero me
importar com isso. Eu imagino o quanto seja complexo gerir uma instituição
desse nível, mas não podem deixar o meu Grêmio ir pelo ralo sem mais nem menos.
Salvem o Grêmio.