As arbitragens do Brasileirão

 Foto: Reprodução TV
     O Grêmio perdeu no Pacaembu para o Palmeiras. Começou bem o jogo, vencendo após a marcação de um pênalti a seu favor. Não fazia uma grande apresentação, mas o resultado era fantástico. No entanto, a expulsão de Barcos desestabilizou o tricolor, que tomou a virada tendo menos um em campo. O que poderia ter sido uma vitória que consolidaria o tricolor no G-4 transformou-se em uma derrota que freou a ascensão do tricolor. E de quem é a culpa?

     É claro, não é só do árbitro do jogo. Devemos ser conscientes que o Grêmio tem grandes dificuldades para marcar gols. O número de gols do ataque gremista evidencia isto. Na rodada 28 do campeonato, chegamos à marca de 24 gols, o que deixa o tricolor com um dos piores ataques da competição. O contrário é demonstrado pela defesa, que sofreu apenas 17 gols e permanece como a melhor do Brasileirão. Os números não mentem! O Grêmio tem muitas dificuldades ofensivas.

     A produção ofensiva do Grêmio é um problema. Porém, não podemos deixar de questionar as arbitragens do Brasileirão. É claro, se o time fizesse os gols que precisa, a arbitragem nem seria questionada.  Mas a arbitragem no Brasil é discutida, rediscutida, polemizada e não há punição. E os torcedores das mais diversas equipes não esperam que nunca haja erros, mas que, pelo menos, eles sejam menos frequentes.  Ou que eles não sejam tão decisivos. A verdade é que o Grêmio deveria lutar somente contra suas próprias dificuldades, e não também contra a incompetência das arbitragens, pois isso coloca em risco todo o investimento, o trabalho e o planejamento de uma equipe.

     Não pode haver o sentimento de impunidade à arbitragem brasileira. Se um árbitro errar, e deve ter uma punição exemplar: participar de reciclagens, ser afastado, ter seus ganhos reduzidos, perder a condição de “FIFA” ou “CBF” por seus erros. O que devemos lutar é que os jogos sejam decididos pelo desempenho das equipes, e não por erros dos cinco árbitros (agora são 5). E isso não é um lamento, mas, simplesmente, a solicitação de nosso direito como torcedores e, por que não dizer, de consumidores do “produto” Brasileirão. O STJD provou que pode punir severamente. Que puna também a arbitragem! A culpa dos resultados do Grêmio deve ser da direção, do técnico, dos jogadores, mas nunca de um árbitro!
Boa semana!

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